Joana Nunes - Joana Nunes - Saúde Mental Integrativa

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A intervenção em saúde mental para ser efetiva necessita de contemplar todas estas dimensões e dinâmicas. Trabalho dos pés à cabeça. E talvez para além dos pés e para além da cabeça, pois trabalho com as raízes e a ancestralidade e com o transpessoal e a mediunidade.

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Grupos de Constelações Familiares

As constelações permitem trazer à luz os emaranhados trangeracionais que fazem perpetuar dinâmicas e comportamentos disfuncionais e pouco saudáveis, resignificando e restabelecendo o equilíbrio do sistema.

Num grupo de constelações familiares, poderás tornar-te consciente de algumas dessas dinâmicas e através dessa tomada de consciência, redirecionar o fluxo do teu processo e da tua vida.

Podes participar como representante ou trabalhar o teu próprio tema. O trabalho é feito em ambas as situações, pois as temáticas do outro ressoam com temáticas de cada um.

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Grupos de Constelações Familiares

Num grupo de constelações familiares, poderás tornar-te consciente de algumas dessas dinâmicas e através dessa tomada de consciência, redirecionar o fluxo do teu processo e da tua vida.

Podes participar como representante ou trabalhar o teu próprio tema. O trabalho é feito em ambas as situações, pois as temáticas do outro ressoam com temáticas de cada um.

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A depressão instala-se de forma silenciosa, mas q

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Não há nada de errado quando o nosso corpo não

A Primavera chegou e eu ainda estou no Inverno. L $A Primavera chegou e eu ainda estou no Inverno. Lá fora, a terra começa a abrir os olhos. Há rebentos que rasgam o escuro e flores que se atrevem a nascer. Cá dentro, ainda há frio. Ainda há pausas, exaustão, silêncio, pó acumulado de mudanças – de casa, de corpo, de alma. Nem sempre florescemos quando o mundo floresce. E isso também é natureza. A pausa não é fracasso. É o corpo a lembrar que tudo tem o seu tempo. Eu ainda estou a aprender a honrar o meu. Nos últimos meses — talvez anos — fui empurrando limites, adiando necessidades, cuidando do que era urgente, sustendo o que precisava de firmeza. Até que já não deu. O corpo gritou mais alto. E eu ouvi. Entrei num tempo de pausa. Um tempo de escuta. De cuidar de mim com a mesma presença com que sempre cuidei do outro. Não estou a atender com a mesma frequência. Não estou a responder com a rapidez de antes. E talvez pela primeira vez, isso não é um falhanço — é um gesto de respeito. Esta pausa não é só minha. É por todas as vezes em que me calei, aguentei, dei mais um passo quando precisava sentar-me. É também pelas mulheres que vieram antes e nunca puderam parar. É por mim. É pelos meus filhos. Pelas minhas relações. É para que possa voltar inteira. A primavera chegou. E eu estou a aprender a florescer por dentro, devagar. Obrigada a quem tem esperado com paciência. Até já. #psicoterapiasomática #psicologia #traumahealing #saudementalintegrativa #autocuidado #burnout #curaancestral #primavera #constelaçõesfamiliares #limites #amorproprio$

Há emoções que não têm permissão para existi

Pode ser que tenhas crescido num ambiente onde o a $Pode ser que tenhas crescido num ambiente onde o amor era medido em conquistas, onde a aprovação parecia sempre escapar-te por entre os dedos. Talvez tenhas crescido a ouvir críticas ou a ser comparado/a com quem parecia mais brilhante, mais capaz, mais digno. E, aos poucos, foste aprendendo a esconder partes de ti, convencido/a de que nunca serias suficiente. Foste criando raízes que alimentaram sentimentos de inveja e ciúme. Não porque sejas má pessoa, mas porque cresceste num mundo onde o amor parecia depender de mérito, e o sucesso alheio se tornava um reflexo das tuas próprias sombras. O brilho dos outros parecia destacar as partes de ti que acreditavas não estarem à altura. Mas e se a inveja não fosse um defeito, mas uma mensageira? Quando a olhas com atenção, percebes que aponta para lugares dentro de ti que ficaram esquecidos, desejos que silenciaste e feridas que ainda precisam de atenção. A inveja não é sobre o que o outro tem, mas sobre o que ainda acreditas não ser teu por direito. Quando sentes inveja, ela não fala do outro — fala de ti. Das liberdades que ainda não te permitiste, da plenitude que desejas alcançar, do brilho que tens medo de reivindicar. Aquilo que invejas nos outros é, muitas vezes, um reflexo daquilo que em ti ainda não reconheceste. Transformar a inveja não é lutar contra ela, mas aprender a decifrar o seu propósito. Refletir sobre o que te mostra é um gesto de coragem que exige que olhes para o desconforto sem julgamento. A inveja não é uma sentença sobre quem és, mas um mapa que te conduz às partes de ti que ainda clamam por espaço, por voz, por validação. Ela não te diminui; pelo contrário, convida-te a resgatar aquilo que abandonaste por acreditares que não era teu por direito. Aceitá-la é escolher caminhar para dentro, onde as tuas cicatrizes não são marcas de fracasso, mas trilhas de quem estás a tornar-te. Sentir inveja é humano. Transformá-la é um ato de coragem e amor. É reconhecer que és inteiro/a, que as tuas sombras também guardam luz, e que o teu brilho nunca esteve fora. Ele vive em ti, à espera de que o acolhas como parte de quem és.$

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