Desmistificando as Constelações Familiares

Muitas vezes no subsolo das nossas raízes estão emaranhados de experiências e vivências que impedem que a vida nos chegue com a força com que naturalmente nos chegaria. Temos em nós, no nosso corpo e na nossa psique, memórias e vivências colectivas do nosso clã, da nossa linhagem. A biologia e a sobrevivência da espécie assim o exigem, pois assim funciona a evolução da vida. De geração em geração, os elementos de uma família vão repetindo experiências e comportamentos que até aqui foram adaptativos para a sobrevivência e segurança daquele clã, daquele sistema familiar. O que acontece muitas vezes é que os comportamentos e respostas adaptativas de outrora, já não são respostas saudáveis de sobrevivência no tempo e na época em que vivemos. Tal como na resposta adaptativa ao trauma, vão-se perpetuando comportamentos trangeracionais que se tornaram desajustados ao contexto e ao corpo que habitamos hoje. Neste tempo e neste espaço.
As constelações permitem trazer à luz os emaranhados trangeracionais que fazem perpetuar dinâmicas e comportamentos disfuncionais e pouco saudáveis, resignificando e restabelecendo o equilíbrio do sistema. Desemaranhando os nós do subsolo para que a vida brote e flua como naturalmente e saudavelmente brotaria e fluiria.